vingança X consciência

Em primeiro lugar tenho de dar os parabéns ao senhor Vasco, não é para me gabar mas ele saiu-se muito bem ;)

Concordo plenamente contigo, penso que a vingança nunca foi nem será solução, porque no fundo é realmente de uma vingança que se trata, matar alguém porque o mesmo matou outro (ou cometeu outro crime igualmente grave).
E quem tem o direito de decidir que aquele individuo por ter cometido um determinado crime deve ser morto? Ninguém!
Ate hoje quando surge um Homem que se diz superior aos outros e possuidor de decisão perante a vida dos outros o resultado foi sempre negro, sempre cheio de mortes e tantas outras barbaridades, muitas vezes perante inocentes, sim porque no fundo, muitas vezes não se tem a certeza absoluta da culpa de alguém, culpando-se inocentes.

“Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.”
É verdade, o problema é quando um indivíduo prejudica a segurança, a liberdade e o direito á vida de outro.
Mas nada justifica a pena de morte! Ninguém tem o direito de dizer: Aquele por ter feito isto e aquilo deve ser morto!
Tal como o Vasco disse, grande parte dos criminosos age sem o pleno uso das suas faculdades mentais, sem a noção plena dos seus actos, por exemplo um violador, é alguém totalmente perturbado, não tem a noção dos seus actos, alguém com necessidades sexuais fora do normal, que o leva a ter prazer com actos que alguém ‘normal’ não teria.
Pois bem, quem teria posse para decidir a sua pena seria algum consciente, alguém com capacidades mentais superiores ao violador. Então qual deles é o mais bárbaro? Claro que isto é teoria, porque no fundo ninguém dirá que o mais bárbaro seria o juiz. Para mim um violador não tem direito a nada, nem mesmo á vida! É um homem que para nada contribui para a sociedade, muito pelo contrario. Mas isto é a minha voz de revolta a falar mais alto, e não a minha consciência de qual somos todos dotados. É segundo essa consciência que devemos agir, dando a oportunidade de uma segunda oportunidade, uma segunda vida, mesmo àquele que outrora tirou a vida a alguém.

Mariana Sousa
beijos