terça-feira, 6 de outubro de 2009

simplificando...

sei que tenho uma tendencia para simplificar os assuntos, normalmente fazendo uma mistura das duas teorias e assunto resolvido. Como tal, é o que vou fazer:

o meu próprio e grande argumento contra o determinismo é: Mas então quem é que decidiu? Quem é que escreveu o meu destino? eu nao dei esse poder a ninguém, tá, ó barba farfalhuda?!

No entanto quando era pequenina e inocente neste mambo do determinismo costumava imaginar que existiam gigantes, maiores que a Terra e que se sentavam á volta dela pegando em nós e brincando, assim como nós faziamos com barbies e bonecos no geral. Movimentavamo-las: Agora vais a cozinha, agora dar uma volta de carro, encontrar-te com o Ken e com a Cynthia...
e esta visão nao me parecia assim tao má. E porquê? porque nao me sentia inútil por algo/alguem (outra história) já o saber, nem desvalorizada sobre a minha propria vida - simplesmente sentia que decidir ir dar um passeio era uma decisao minha, mas nada disso implicava que nao estivesse já 'sabido' que eu ia dar esse passeio. Nao tem de ser pessimista. Encara um exercicio de matematica, o exercicio vai sempre dar o mesmo resultado, agora, para ele poder 'funcionar', dar esse resultado, alguem teve de o programar, pensar nele, pensar em como o resolverias. Tu aprendes a materia e vais resolver o exercicio, mas és tu que pensas nele, decides como o fazer, nao é nao sabendo e pondo a folha a frente que como ja esta destinado a tua mao se vai começar a mexer sozinha. o teu destino era aprender, treinar, para chegares aquele momento e o conseguires resolver... ou não, xD.

eu acho que só acredito no determinismo porque vejo que está tudo tao entrelaçado. É a tal história, eu fico mais cinco minutos na escola, venho para casa, entretanto passou a publicidade e deixou o jornal, eu por acaso pego nele, dou uma vista de olhos e secalhar quando ouvir alguem falar nesse tema, vou parar e conversar tambem. OU BIEN, e se nunca tivesse esperado os cinco minutos, provavelmente continuaria a andar quando ouvisse a tal conversa e depararia-me com muitas outras situaçoes.
Concordei imenso com o que a matilde disse, a história de 'que o dado vai dar 6, mas ela nao o sabe, e vai ficar super feliz quando sair'. quando muito vai achar que foi da força e inclinaçao de como mandou o dado - sorte - mas secalhar ja estava destinado ela mandar com esse angulo e força.

Para mim as duas coisas podem totalmente coexistir. Para ti é um acaso ter o autocarro a passar, sorte, e é assim que deves encarar as coisas, nao por ser uma ilusao mas por acreditares nisso, talvez a teoria da atracção, mas quiça se isso nao aconteceu por uma razao. nunca saberás, (ou talvez sim), mas nao há duvida de que estás destinado a qualquer coisa! nem que seja a morrer amanha. Se soubessemos nós o resultado é que era muito mau, agora uma entidade hipotética?! who cares? deixa-o saber e fazer tudo certinho.

mary poppins

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