quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Critérios de avaliação

Os parametros como foram propostos pelo professor e depois reforçados pelo Queirós, na minha opinião, não correspondem ao intuito inicial das percentagens "moldáveis".
Ou seja, vamos imaginar uma pessoa que é melhor no debate oral e no blog que na componente escrita (realizar trabalhos):

Participação na aula: 18
Participação no blog: 17
Participação em actividades fora da aula: 18
Comentário escrito: 13

Segundo a proposta corrente, o aluno ficaria com: 18x0,25+17x0,25+18*0,10+13x0,4=15,75
Ou seja 16.
Parece-me que se o objectivo era adequar a avaliação a cada aluno então só estamos a beneficiar os que não gostam de participar nos debates que vão ocorrendo o que me parece mais uma vez injusto, porque o debate é parte mais interessante nesta disciplina.

Assim, acho que se todos concordamos em ter percentagens não rigidas então devemos aumentar a amplitude. Por exemplo:

Participação na aula: 20 a 40%
Participação no blog: 20 a 40%
Participação em actividades fora da aula: 10%
Comentário escrito: 20 a 40%

Cada aluno teria então um parametro com 20%, um com 40% e um com 30%, mais os 10% da participação em actividades.

Neste caso, não faria sentido para um aluno que escolhesse 20% (o minimo) para o comentário escrito ter de fazer dois trabalhos como o queirós sugeriu e eu não concordei. O minimo seria 1 e o máximo 3, tal como o professor tinha proposto no início.

Como não vou à próxima aula, digam o que acham por aqui! ;)

9 comentários:

  1. Não concordo nada. Acho que não se pode dar a mesma importância a todos os parâmetros, principalmente quando alguns não estão a correr da melhor forma. No blog, apesar de (na minha opinião) estar tudo a correr optimamente, alguns comentários posts são colocados quase à balda, quase para encher chouriços. Não faz sentido que algo tão informal, onde as pessoas estejam a falar com o maior à vontade possível passe a poder ter um peso de 40% na nota. Em adição a isso, não acho que a participação nas aulas deva ter um peso tão grande como o de um trabalho escrito. Tu própria disseste que era demasiado caótico e confuso para que se percebesse o conteúdo dos debates e para que eles se desenvolvessem, por isso e por ser algo duma avaliação muito mais subjectiva, acho que deveria ter um peso máximo de 25%.

    Em relação ao exemplo que apresentaste, é estranho que um aluno que tenha participação de 18 numa aula faça trabalhos de 13. E se realmente faz, não merece mais do que um 16. É nos trabalhos que tu podes expor com mais clareza e pormenor as tuas opiniões sobre filmes ou problemas filosóficos. É nos trabalhos que o professor pode ser mais facilmente objectivo, perceber melhor as opiniões do aluno e etc.

    Em relação aos trabalhos, fazer o mínimo de um pode ter o efeito oposto ao que dizes. Se um aluno tiver logo um 20 ou 19, fazer outros trabalhos é quase uma sentença. Se contasse só o melhor levaria a que alguém com um bom trabalho não tivesse que fazer quase mais nada. Um mínimo de 2 e sem máximo (como o professor propôs na aula que faltaste) faz muito mais sentido para encorajar e motivar as pessoas a trabalhar. Acho que se devia manter a minha proposta

    ResponderEliminar
  2. então mais vale fazermos percentagens definidas e já está! por diferenças de 5 ou 10% não vale a pena esta confusão.

    E a questão dos debates serem confusos e caóticos, não vamos deixar que permaneçam confusos e caóticos...é suposto serem úteis e estimulantes! E logo, passíveis de avaliação!

    matilde

    ResponderEliminar
  3. Concordo com a Matilde.Pelo que percebi a objectivação da avaliação tinha em vista alguns alunos que não se expressavam tanto nas aulas por serem mais tímidos/introvertidos. Acho que se está a esquecer um pouco os alunos que se expressam melhor oralmente do que de forma escrita, não vejo grande problema em as percentagens serem um pouco mais flexíveis, assim agrada-se a gregos e a troianos.

    Queirós, acho que podes expor no blog as tuas opiniões com tanta clareza quanto o podes fazer em trabalhos escritos.

    Quanto ao número de trabalhos, acho que se um aluno tiver 19 ou 20 num trabalho, e continuar a trabalhar no blog, participar a(c)tivamente nos debates e etc, não vejo qual é a necessidade de obriga-lo a fazer um segundo.

    No que diz respeito à informalidade, não penso que esta seja contraditória com a avaliação, para além do facto de poderes apresentar as tuas ideias de forma bastante clara e formal, se assim o entenderes no blog, e com mais alguma ordem na mesa, também o fazer nos debates em aula.

    Acho uma boa proposta a discussão.

    Sérgio

    ResponderEliminar
  4. concordo convosco sergio e matilde, mas por outro lado, o trabalho escrito poderia contar um pouco mais pois é uma avaliação mais objectiva do que o debate, mas sendo as percentagens flexiveis nao há grande problema..

    Queiros quando dizes:
    " No blog, apesar de (na minha opinião) estar tudo a correr optimamente, alguns comentários posts são colocados quase à balda, quase para encher chouriços. "
    Como é obvio a participaçao no blog conta, mas nao conta o numero de posts, conta o conteudo dos posts.
    Falo principalmente de mim que ponho varios comentários (a encher chouricos) que dizem coisas como "boa ideia", "ok", "concordo plenamente contigo" e nao têm conteúdo nenhum, esses posts nem serão avaliados, apenas mostra a quem colocou o post
    que houve pessoas interessadas e que leram o post dando a sua opiniao de forma muito breve, ou seja, mostrando agrado ou desagrado com o mesmo. (mais vale isso do que haver posts sem respostas nenhumas onde a pessoa que os coloca fica sem saber o que o resto acha do que disse) Se é para discordar digam e expliquem o porquê! se é para concordar apenas digam ou acrescentem!
    Esses posts a encher chouricos apenas poderão contar como interesse e empenho no blog e nos temas, agora os posts com grandes opinioes e filosofias, e os respectivos comentarios a refutar ou apoiar essas teorias é que serão melhor avaliados e esses sim podem aproximar-se dos trabalhos realizados por escrito, daí podermos dar um maior valor ao blog tendo em conta que faz parte duma componente também escrita mas ao mesmo tempo de debate.

    é como uma mistura do debate e oralidade da aula com a retórica e escrita dos trabalhos..

    beijoca ze

    ResponderEliminar
  5. Concordo completamente com a Matilde e com o Sérgio. A resposta do Rocheteau diz exactamente o que eu ia responder.


    (e não, não pretendo ganhar nota co este comment)

    ResponderEliminar
  6. LOL!
    Concordo com a Matilde, o Sérgio, o Zé e o Feijó!

    Júlia

    ResponderEliminar
  7. Até agora, parece-me que estes são os critérios mais justos. Por isso, concordo com a Matilde, o Sérgio, o Zé, o Feijó e a Júlia. =p

    Rodrigo

    ResponderEliminar
  8. queirós espero que os 'comentarios de encher chouriços' nao sejam os meus, porque senao vais apanhar com o resto do cozido à portuguesa (nao, nao foi uma piada, mas uma ameaça -.-)
    hihi, agora, concordo com existir numero clausulo de trabalhos. porque vejam, eu acabei por fazer dois trabalhos e sai-me relativamente bem nos dois, mostrei ser constante, e depois aparece-me um macambuzio com dez trabalhos.. quer dizer, vai sempre parecer que é mais interessado do que eu, mesmo que so seja alto desesperado, e quando vir a turma a fazer toda dez trabalhos cada um vou pensar: 'eh pa se calhar devia fazer mais tambem.' ou seja, o stor corrige milhoes de trabalhos e esses começam a ser mais desmotivados porque o objectivo nao vai ser a qualidade mas a quantidade. ate podem aumentar o numero maximo de tres, mas nao existir numero maximo nao me parece bem.

    mary

    ResponderEliminar
  9. yap, também acho que deve existir maximo. Se por exemplo for 4 já são 12 trabalhos por ano, ora somos para ai uns 22, logo 264 trabalhos! Coitado do professor xD
    Se calhar é mesmo melhor ser tres, e de preferencia que haja pessoas a fazer só um LOL

    De resto queirós, mesmo que nosso aluno cobaia tivesse 14 nos trabalhos tambem ficava com 16!

    matilde

    ResponderEliminar

Site Meter