Julie, desde já um grande parabém pelo teu testamento, está muito bem escrito e concordo bastante contigo.
Eu, altamente anti determinista, e que acredito que entalei a porcaria do dedo na porta por mero acaso e não porque já estava previsto ou sentenciado (apesar de também acreditar bastante numa outra teoria que implica o nome do Feijó por artes deterministas no acto do meu entalamento, mas falaremos de coisas mais interessantes que o meu bonito dedo)
Tu says: “Eu gosto de saber, ou melhor, prefiro achar, que tenho escolha, que tenho poder sobre as minhas acções e que estas dependem de mim”.
Eu não percebo muito desta panca dos deterministas wannabe velhinhos religiosos da paroquia xP (sem querer ofender ninguém) mas penso que estes podem dizer, que já está tudo determinado, que as tuas decisões já estão tomadas e blá blá.. Mas se já estão tomadas é porque alguém já sabe a decisão que tu irás tomar, porque a decisão tem que ser sempre tua! Não me venham dizer que eu tenho a opção de ver a SIC ou a TVI, e quem escolhe qual canal vejo não sou eu.. Então é quem? O nosso senhor? O padre da minha paroquia? Ou os deterministas? O Manuel Luís Goucha? (Se assim for está explicado o número exagerado de audiências daquele programa.) Quem toma a decisão sou eu e vivo com as consequências das minhas decisões e com todos os acasos e acidentes de percursos daí provenientes.
Quanto à história do chorar ou não chorar, não do Alain Renais, mas da Matilde e Julie. É sempre a rapariga que acaba por escolher se chora ou não, claro que as minhas emoções podem prevalecer em relação à minha vontade, mas sou sempre eu a escolher. No entanto, claro que escolho influenciado pelo exterior, se tiver sozinho em casa estarei muito mais liberto a chorar ou a fazer o que quiser do que se estiver no cinema sujeito a comentários de outros. Em qualquer dos casos apetece-me chorar, mas no cinema opto por não chorar devido à vergonha que sinto, se não me controlar, a necessidade venceu a vontade, mas sou sempre eu a decidir isso na altura, não está determinado. Ninguém tomou essa opção por mim e ninguém sabe previamente que opção irei tomar.
Um par de Beijinhos do Zezinho (Só meio par de beijinhos para os deterministas)
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"Eu não percebo muito desta panca dos deterministas wannabe velhinhos religiosos da paroquia xP (sem querer ofender ninguém)"
ResponderEliminarNão é ofensa nenhuma. Ofensa é pensares que os nossos argumentos são básicos ao ponto de escreveres isto "Não me venham dizer que eu tenho a opção de ver a SIC ou a TVI, e quem escolhe qual canal vejo não sou eu.. Então é quem? O nosso senhor? O padre da minha paroquia? Ou os deterministas? O Manuel Luís Goucha? ".
E o exemplo da miuda a chorar é muito mau para explicar o nosso ponto de vista. Mas repara como tu próprio pensaste em possíveis reacções da miuda pressupondo cenários diferentes. Nada mais que um sistema de equações.
Abraço! (só meio para quem me dá só meio par de beijos)
ahah está certo.. mas dentro desse sistema de equaçoes, dentro dessas hipoteses todas, nada está determinado, quem vai escolher a opcao vais ser tu e so saberas se escolheste no momento em que acontecer, nao concordas?
ResponderEliminarDesculpa lá as partes mais parvas do meu post, é para te picar xD e espero ansiosamente pela tua explicacao sobre o determinismo, talvez consigas converter-me, quem sabe? Eu na altura saberei, mas agora ainda nao está determinado ;)
Um par de beijinhos po feijo porque es bom rapaz ;)
Ze
Não, mas falamos todos de tudo isto na próxima aula, como dizes ;)
ResponderEliminarO que eu te quero mostrar é que, na verdade, o determinismo não te tira o lire-arbítrio ou o poder de decisão. E que recusar o determinismo é quase ter uma perspectiva esotérica da realidade animal.
Um par de beijinhos de resposta!
já me começas a converter lool
ResponderEliminarna proxima aula acabas de me explicar e acabo de perceber o determinismo e logo veremos para que lado da rede cai a bola ;)
Ze