Apresento então a minha opinião (totalmente sujeita a critica), em relação ao problema hoje debatido:
-Os ciganos, como povo nómada, não tinham qualquer tipo de regalias do estado, pois nem estado tinham. Não recebiam subsídios de inserção nem de desemprego, ou acesso gratuito a serviços de saúde. Nada, pois também não pagavam impostos nem contribuíam de forma alguma para o desenvolvimento do país. Eram nómadas, e eremitas (do ponto de vista em que não interagiam senão entre si). A partir do momento em que um "cigano" se sedentariza, passa a pertencer a um país, e, por conseguinte, torna-se um cidadão. Aí o tratamento que recebe deve ser exactamente igual a qualquer outro cidadão: Ensino obrigatório, impostos, e respeito pela legislação do país onde se instalou. Ficam também, claro, com acesso às regalias que qualquer cidadão de qualquer país fica: Serviços de saúde, apoios sociais, etc.
Até aqui não entrou qualquer problema de tolerância. Simplesmente é inconcebível haver direitos sem deveres, folgas sem trabalhos, regalias sem pagas. Assim, a partir do momento em que um cigano passa a ser tratado como qualquer outro cidadão, passa também a estar sujeito, como qualquer outra pessoa, às punições estipuladas para cada infracção. Ninguém o impede de manter porcos nas banheiras, nem de partir as portas de casa, da mesma maneira que ninguém impede esses actos a nenhum outro cidadão.
Em relação ao problema da tolerância e aceitação, a minha opinião aplica-se tanto aos ciganos, como a qualquer outra etnia, cultura ou religião: Respeito mútuo. A palavra chave é "reciprocidade".
-Os ciganos, como povo nómada, não tinham qualquer tipo de regalias do estado, pois nem estado tinham. Não recebiam subsídios de inserção nem de desemprego, ou acesso gratuito a serviços de saúde. Nada, pois também não pagavam impostos nem contribuíam de forma alguma para o desenvolvimento do país. Eram nómadas, e eremitas (do ponto de vista em que não interagiam senão entre si). A partir do momento em que um "cigano" se sedentariza, passa a pertencer a um país, e, por conseguinte, torna-se um cidadão. Aí o tratamento que recebe deve ser exactamente igual a qualquer outro cidadão: Ensino obrigatório, impostos, e respeito pela legislação do país onde se instalou. Ficam também, claro, com acesso às regalias que qualquer cidadão de qualquer país fica: Serviços de saúde, apoios sociais, etc.
Até aqui não entrou qualquer problema de tolerância. Simplesmente é inconcebível haver direitos sem deveres, folgas sem trabalhos, regalias sem pagas. Assim, a partir do momento em que um cigano passa a ser tratado como qualquer outro cidadão, passa também a estar sujeito, como qualquer outra pessoa, às punições estipuladas para cada infracção. Ninguém o impede de manter porcos nas banheiras, nem de partir as portas de casa, da mesma maneira que ninguém impede esses actos a nenhum outro cidadão.
Em relação ao problema da tolerância e aceitação, a minha opinião aplica-se tanto aos ciganos, como a qualquer outra etnia, cultura ou religião: Respeito mútuo. A palavra chave é "reciprocidade".
João Queirós
Ups, postei isto sem verificar possíveis gralhas e pelos vistos há algumas :
ResponderEliminar-Na oitava linha está uma virgula a mais a seguir à palavra "nómada"
-Na décima quarta linha é "fica" e não "ficam"
e "crítica" e não "critica" na segunda linha
ResponderEliminarNeste ponto, por exemplo, discordo completamente contigo.
ResponderEliminarE acho que o debate podia ter sido desenvolvido para campos mais interessantes como por exemplo este, ou seja, como deve uma sociedade interagir com culturas diferentes; em vez de estarmos a discutir a intereacção a nível pessoal.
ACHO QUE VALIA A PENA TRAZER ALGUÉM PARA FALAR CONNOSCO SOBRE ISTO. Por isso sugiro que se faça um debate (aberto a quem quiser vir) dia 1 de Outubro às 11h45 com um membro do SOS Racismo (conheço-os bem ;) ). A frequência, obviamente, não seria obrigatória.
O que acham?
O MACA disponibiliza-se para organizar ;)